A ressonância magnética, conhecida pela sigla RM e também como ressonância nuclear magnética é um exame de diagnóstico por imagem que permite a visualização de estruturas do corpo, e em alguns casos até a função de alguns órgãos ou processos biológicos de forma segura e não-invasiva.  Neste exame, poderosos ímãs acoplados a uma máquina emitem pulsos de radiofrequência e criam campos magnéticos que geram imagens em alta definição, permitindo diagnósticos precisos. A ressonância não emite radiação e não tem efeito colateral.

Alguns tipos de ressonância utilizam uma substância chamada contraste, geralmente aplicado de forma endovenosa. Se trata do gadolíneo, um elemento químico que realça e aprimora as imagens obtidas pela ressonância. Com o contraste, as diferenças entre órgãos, estruturas e vasos sanguíneos é mais nítida e contrastada, o que permite um diagnóstico mais seguro e preciso. 

Mas nem toda ressonância necessita de contraste. A aplicação leva em conta a solicitação médica, ou a avaliação da equipe técnica no dia do procedimento.

O paciente realiza o exame deitado em uma maca.  A duração varia de acordo com a área do corpo a ser analisada.

Antes do procedimento, o paciente faz uma breve entrevista com nossa equipe de enfermagem, que irá orientar sobre todas as etapas necessárias e, se necessário, aplicar o contraste e/ou medicações necessárias.

Por se tratar de um exame que emite um poderoso campo magnético, é necessário que o paciente remova todos os itens de metal. 

Quem possuir marca-passo, implantes metálicos, prótese auditiva interna ou estiver gestante não pode realizar a ressonância.

Para que as imagens sejam capturadas, a área em estudo deve ficar imóvel por alguns minutos. Dependendo da região, pode ser necessário que todo o corpo do paciente fique dentro da máquina de ressonância. Para a geração das imagens, o exame é feito utilizando uma bobina específica cujo objetivo é ampliar o campo magnético na região sob análise.